Último dia do ano de2021, um ano ainda de muitas dificuldades, causadas pelas consequências dasCovid-19, mas o mais importante é conseguir superar todas as perdas edificuldades, seja elas econômicas ou afetivas, e agradecer a Deus por estarvivo.

Como diz a sábia frase,que não sei quem é o autor: “Quem não enxergou que o maior presente desse ano éestar vivo, tá vivendo errado!”. Eu acrescentaria: desde que começou a pandemia.Porque quem não enxergou isso desde 2020, não é capaz de entender mais nada,muito menos que tem que se tornar uma pessoa melhor.   

Já passamos pelas maioresdificuldades, inclusive esse ano ainda vimos cenas e depoimentos difíceis deapagar da memória como familiares chorando porque parentes morreram noshospitais por falta de oxigênio, como ocorreu em janeiro de 2021 em Manaus,quando nos dias 14 e 15 de janeiro mais de 30 morreram asfixiadas nos dois diasde colapso, sendo que de 1º a 13 de janeiro, 518 pessoasmorreram no Amazonas devido ao novo coronavírus.

Foto:REUTERS/BRUNO KELLY

Mas é preciso lembrarque, infelizmente, ainda não superamos a pandemia da Covid-19. Mesmo após doisanos, o mundo ainda vive amedrontado pelos efeitos das novas variantes, voos continuamsendo cancelados por conta do avanço da Ômicron, que é muito maistransmissível. E para piorar, um surto de gripe, causado pelo vírus dainfluenza H3N2, ainda ameaça a população.

É por isso que temos que repensare não extrapolar nas festas de final de ano, exatamente por conta dessesriscos. Ainda temos que ter muita cautela e continuar evitando aglomerações e oesquecimento do uso da máscara e do álcool 70. A prudência exige cuidados para que depois dasfestividades e das férias não volte a aumentar o número de casos da doença e asinternações hospitalares, isso pode sobrecarregar novamente o sistema de saúde.E tudo o que não precisamos agora é de mais um colapso. Sem contar, que logodepois ainda tem o Carnaval.

Mesmo sendo uma batalhaárdua a ser superada a cada dia, e que é uma luta difícil de terminar, é precisoter esperança de dias melhores para continuarmos vivendo em paz. 

Agora, pelo menos amaioria da população já está vacinada, o que termina até amenizando os efeitosda doença e causando menos mortes e internações. Mas tudo ainda é uma incógnita,ainda não sabemos se essas vacinas conseguem imunizar contra todas as cepas quevão surgindo.

Vale lembrar também que épreciso avançar em relação à vacinação das crianças para que a “volta às aulas”seja, de fato, mais segura, e que não ocorra mais nenhuma interrupção tão prejudicial ao processo de ensino e aprendizagem. Não dá para perder tempo comconsulta pública, se outros países já iniciaram a vacinação em crianças, se já temo aval da Anvisa e a própria equipe do Ministério da Saúde recomenda, o maissensato é apresentar logo um calendário de vacinação para o início dessa etapa.

Portanto, vamos continuarconscientes e orando, pedindo a Deus que proteja todos nós e ilumine nossosgestores para que possam ajudar a população a ser livrar logo desse vírus. Sóassim vamos poder festejar um ano novo de paz. Feliz ano novo para todos, quepossamos ter mais saúde e alegrias em 2022, livre da pademia. 

Confirmadaa primeira morte por gripe H3N2 no Piauí

Nesta sexta-feira (31), aSesapi confirma a primeira morte por gripe H3N2 no Piauí, uma paciente de 72anos que estava internada no Hospital da Polícia Militar (HPM) em Teresina. Aidosa residia em Barras, ela faleceu na capital na noite de Natal, no últimodia 25, mas o resultado do exame só foi divulgado hoje. Por enquanto, no Piauí existem9 casos confirmados da doença, com o registro de um óbito. Desde as últimassemanas tem sido constato um aumento significativo dos casos de síndromesgripais em todo Estado e na capital, inclusive foi já alertado pela FundaçãoMunicipal de Saúde sobre um aumento no número de atendimentos por conta do vírusInfluenza A (H3N2).

Cuidadoscom os sintomas da gripe também em crianças

E o alerta sobre mantertodos os cuidados necessários também serve para as crianças. Ontem (30) SantaCatarina confirmou a primeira morte por H3N2, por meio da Diretoria deVigilância Epidemiológica (Dive). A vítima era uma paciente de 12 anos,moradora de Brusque, que não resistiu à doença e morreu em dezembro. Por isso,as pessoas precisam reforçar as medidas de prevenção. A Influenza tem uma formade transmissão muito semelhante a da Covid-19, por isso é importante manter oscuidados com a tosse e uso de máscara em ambientes sem possibilidade de manterdistanciamento.

Baixacobertura vacinal contra gripe

O aumento dos casosdurante o mês de dezembro no país é um fenômeno incomum, que pode estarassociado à baixa cobertura vacinal contra a gripe, à flexibilização dasmedidas de restrição adotadas como prevenção à Covid-19 e ao relaxamento daetiqueta respiratória, que inclui o uso de máscaras, a higienização das mãos eo distanciamento social. Segundo relatos de um dos infectologistas do Hospitaldas Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Álvaro Furtado, a CNN Brasil, issopode estar associado a baixa adesão à vacina da gripe. “As campanhas foramcentralizadas para a vacinação contra a Covid-19. Tivemos as campanhas deinfluenza, mas a adesão à vacina da gripe foi pequena. Quando há uma baixaadesão, também há um nível mais baixo de proteção”, afirma o médicoinfectologista Álvaro Furtado

Antecipaçãoda campanha de vacinação contra gripe

Pesquisadores da Fiocruztambém defendem uma antecipação da campanha de vacinação, a depender do acompanhamentodo cenário epidemiológico da doença nas próximas semanas. Talvez seja umamedida necessária para debelar a situação de surtos e reduzir a circulaçãoviral. E quem tem a oportunidade agora de se vacinar, inclusive com a dose de reforço da vacina contra a covid-19, vale a dica: vacina com reforço em dia, significa menos possibilidade de internação em hospitais.

Coberturavacinal do país atingiu 71,2% em 2021

Em nota enviada no últimodia 17 de dezembro a CNN Brasil, o Ministério da Saúde afirmou que em 2021foram aplicadas cerca de 67,9 milhões de doses da vacina contra a gripe em todoo país. Esse quantitativo representa uma cobertura vacinal de 71,2%,considerando o público-alvo da campanha. Em 2020, a cobertura vacinal no paísfoi de 82% (55,7 milhões de pessoas), enquanto em 2019 chegou a 91% (54,4milhões de pessoas). Portanto, tem diminuído ao longo dos anos.

Ministériodiz que acompanha aumento de casos de Influenza

De acordo com oministério, o aumento de casos de influenza em alguns estados está sendoacompanhado pela pasta, assim como as evidências científicas em relação aeficácia da vacina utilizada na campanha deste ano para a prevenção da novacepa circulante. “A pasta esclarece, ainda, que não possui pendência de doses anenhum estado. As 80 milhões de doses de vacinas adquiridas para a CampanhaNacional de Vacinação contra Influenza foram distribuídas aos estados eDistrito Federal de forma proporcional e destinada aos públicos específicos dacampanha”, diz a nota.

Qualé a gripe H3N2?

O vírus H3N2 é umavariante do vírus Influenza A, que é um dos principais responsáveis pela gripecomum e pelos resfriados, sendo facilmente transmitido entre pessoas por meiode gotículas liberadas no ar quando a pessoa gripada tosse ou espirra. Ossinais e sintomas da doença são muito variáveis, podendo ocorrer desde ainfecção assintomática, até formas graves. A doença tem início, em geral, comfebre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza etosse. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias.

Aumentotambém dos casos de Covid-19

Segundo o relato de umamigo médico, que prefere não se identificar, que faz atendimento na urgênciade um plano de saúde privado em Teresina, de 50 pessoas que ele atendeu duranteplantões realizados nas últimas duas semanas, 30 fizeram o teste e foram diagnosticadascom Covid-19. Ele ainda chegou a comentar, que se não fosse o avanço da vacinaçãocontra a doença, as UTI já estariam todas lotadas. Mas como o vírus não age emtodas as pessoas de forma igual, mesmo quando estão vacinadas, pois continuamatando, principalmente os idosos que inclusive já receberam a terceira dose dereforço. É preocupante mesmo esse aumento no número de casos.

Notificaçõessobre os casos Covid

Além disso, desde o dia09 de dezembro, quando os sistemas do Ministério da Saúde sofreram um suposto ataquede hackers, que manteve fora do ar o ConecteSUS, além das plataformas quemonitoram a evolução da covid-19 e do Programa Nacional de Imunização (PNI),que esses sistemas ainda não voltaram a funcionar a contento. Ontem mesmo, aoser divulgado o Boletim da Sesapi, consta que devido à indisponibilidade dosistema E-SUS Notifica, do Ministério da Saúde, os casos registrados positivosno Piauí estão sendo divulgados parcialmente, e assim tem acontecido em váriosoutros Estados e municípios do país.

Faltade dados concretos prejudicam pesquisas

Essa demora narecuperação total dos sistemas do Ministério da Saúde também é ruim para os cientistas e pesquisadores, que precisam acompanhar o número de pessoas realmente infectadas,inclusive com o surgimento de novas cepas. Até para que essas pesquisas possamavançar e ajudar no combate à pandemia.

Foto: Walterson Rosa/MS

Ministrodiz que não está trabalhando às escuras

Apesar de todas osproblemas ocasionados, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga ainda tentaamenizar a situação. “Nós nunca ficamos no escuro porque os dados chegam aoMinistério da Saúde e são processados no âmbito da Secretaria de Vigilância emSaúde. Nós acompanhamos a evolução da pandemia em todos os estados e municípiosdo Brasil. Não estar público, não significa dizer que estamos trabalhando àsescuras”, diz Marcelo Queiroga, que se reuniu na manhã desta sexta-feira (31)com jornalistas para apresentar os dados sobre a Campanha de Vacinação contra aCovid-19 e a situação epidemiológica da doença no Brasil.

Consultapública para decidir vacinação para crianças

Enquanto demora para "reparar" o sistema, o Ministério da Saúde é ágil para lançar uma consulta públicasobre a inclusão de crianças de 5 a 11 anos na campanha de vacinação contra acovid-19, o que, consequentemente, vai retardar ainda mais o início da vacinaçãoe imunização dessas crianças, que poderiam iniciar o ano letivo de uma formamais segura, lamentavelmente. A consulta pública já está disponível desde o dia23 de dezembro de 2021 até 02 de janeiro de 2022. Segundo a justificativa, oobjetivo é informar e conhecer as dúvidas da população acerca da vacinação decrianças de 5 a 11 anos, com a finalidade de obter subsídios e informações dasociedade para o processo de tomada de decisões    

Piauífoi o segundo Estado a pedir vacinação infantil

Na última quinta-feira, osecretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, reforçou a necessidade daoferta da vacina contra a Covid-19, para crianças com idades de 5 a 11 anos,como estratégia para garantir maior segurança, controle da pandemia e imunizaçãopara a população. “O Piauí foi o segundo estado a pedir a vacinação infantilpara o combate à pandemia. A orientação do governador Wellington Dias é avacinação universal, aliada à segurança sanitária para todos os piauienses,”diz o secretário. “Estamos tão apressados em iniciar a vacinação desse públicoque já temos em estoque as seringas para começar a imunização, assim que avacina for liberada”, completa.

 Foto: Rodrigo Nunes/MS

Primeiroedital do Médicos pelo Brasil

 O Ministério da Saúde, por meio da Agência deDesenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps), publicou nesta sexta-feira(31) o primeiro edital do Médicos pelo Brasil de seleção de profissionais para trablharno programa - que substituirá gradativamente o Mais Médicos no País. Até 4.057médicos bolsistas, além de 595 tutores médicos, poderão trabalhar nas regiõesque mais precisam de profissionais. A banca examinadora da prova será oInstituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC). As inscrições começam às10h do dia 10 de janeiro, e vão até às 23h de 6 de fevereiro, no horário deBrasília.

Atendimentomuito ruim na UPA do Promorar

E por falar em saúde, navéspera da noite de Natal (24) acompanhei uma amiga que estava recebendo umatendimento de urgência na UPA do Promorar. Fiquei estarrecida com o que vi,pela manhã ela teve uma crise convulsiva e ficou desacordada na praça Saraiva,foi levada na ambulância do Samu para a UPA do Promorar e até às 16h30, quandocheguei no hospital, não tinham feito um eletrocardiograma sequer, só um exame desangue, ainda sem o resultado, estava "jogada" lá nos corredores numa maca. Para piorar,ela foi regulada para o HUT para fazer uma tomografia e desde quando deuentrada na UPA até às 21h30 essa autorização foi negada por falta de vaga. Preferiu correr o risco de sair do hospital sem esperar qual dia poderiasurgir essa vaga e pagar mesmo um exame particular porque tratava-se de um casode risco, que merecia ser atendido com respeito e a devida urgência que umcaso neurológico requer.

Umaúnica pessoa na UPA para averiguar no sistema a regulação

Mas o que mais me deixouindignada foi que de meia em meia hora tínhamos que verificar com uma única responsávelno hospital responsável por checar se o sistema tinha liberado a transferênciae nada dessa atendente parar no local, passava mais de meia hora e até quaseuma hora, fora do posto. Segundo o outro atendente, que não tinha acesso aosistema, a funcionária saia para averiguar outras alas. Que dizer então que alémde ser insubstituível ainda tem outras ocupações, como então pode checar essaregulação sem causar ainda mais espera e sofrimento para o paciente? E o que vide reclamação de gente que esperava uma consulta desde 16h e às 20h ainda nãotinha sido atendido. Eu só sei que não é porque é público que tem que ser ruim.Ninguém gostaria de estar em um hospital público em plena noite de Natal, pelomenos deveria ser melhor atendido.  

Péssimoatendimento na rede privada também

A outra experiência foicomigo mesmo. Na última terça-feira (28), levei meu filho na urgência doHospital Unimed, com febre alta e muito moleza no corpo, por conta da talvirose da gripe. E demoramos mais de três horas para sermos atendidos, e olhe queo meu não era o que apresentava um dos piores quadros clínicos, mas foi muito triste ver tantas crianças jádebilitadas pela doença, gritando e gemendo de dor, teve uma inclusive que deuuma crise convulsiva, já estava esperando horas para ser atendida. Por que nãobotam mais médico de plantão, pelo menos para aliviar o sofrimento dessascrianças? Relatei esse episódio só para reforçar que o hospital particular,mesmo pagando caro por um plano de saúde, não está muito diferente do serviço prestado nos hospitais públicos não. Temos é que nos cuidar e rezar para não ter que precisar de nenhumdos dois. 

Outrodesrespeito ao consumidor por parte da Equatorial Piauí

Não dá para entender comouma empresa como a Equatorial Piauí pode deixar um consumidor esperando mais deuma semana para concluir uma simples religação, na zona rural sudeste deTeresina, mais precisamente no povoado Lagoa dos Afonsinhos, cerca de 28 km dacapital. Desde o último dia 24 de dezembro, quando a empresa alega que fez a religação,a casa continuou uma semana depois, até o início da tarde hoje, sem energiaelétrica. Desde então, a família vem entrando em contato diariamente parainformar, inclusive sobre a ausência do cabo de rede que transmite energia elétricapara casa, em todos os canais de comunicação da empresa. Apesar de váriastentativas de contato, inclusive com protocolos registrados na ouvidoria, no0800 e na atendente virtual Clara, somente na última quarta-feira (29) pedirampara registrar um B.0, o que foi feito no mesmo dia ainda. O péssimoatendimento frustrou o sonho de uma família de se reunir hoje, longe das festascom aglomerações, depois de uma longa espera, que demorou mais de dois anos, quandoforam afastados por conta da pandemia.

Notade esclarecimento da Equatorial Piauí Povoado Lagoa dos Afonsinhos

“Sobre a ocorrência doPovoado Lagoa dos Afonsinhos, a Equatorial Piauí informa que, no último dia 24uma equipe esteve no local e realizou a religação do fornecimento de energia naunidade consumidora informada. Porém, após isso o ramal responsável peladistribuição da energia até a casa do cliente foi furtado. A empresa informaque ainda nesta sexta-feira (31) será normalizado o fornecimento de energia naunidade consumidora do cliente”. É o mínimo que a família espera da empresa, mesmonão dando mais tempo de preparar a ceia.