Magno Pires

A Eleição Presidencial de 22

Com a eleição é possível construir-se e emoldurar-se o regime democrático


A Eleição Presidencial de 22

Em um País de interessesindividuais, coletivos e difusos, expressivamente evidentes e expostos nocomplexo social, fica dificílimo discutir as eleições presidenciais, com aisenção pessoal necessária. Justamente porque esses ditos interesses, que sãofortes e emotivos, impõem uma conduta efetiva de adesão ao evento para que e/oua fim de que o agente social não seja prejudicado nas suas demandas sociais.Ele age para preservar os seus objetivos no contexto social.

Então, a participação política, é uma condição precípuado cidadão defender os seus direitos e manter e/ou preservar os seus negócios eatividades na sociedade.

E, não sendo o evento eleitoral, uma ação apenasmaterial, objetiva, mas também subjetiva, emocionalizada, o agente social teráque se contorcer para alcançar os objetivos a que se propôs, defendendoardorosamente a facção política que mais parece e/ou coincide com as suasatividades.

É aquela história de que todo homem é um ser político; Oudesenvolve uma função política social, tangido objetivamente pelos interessessociais e econômicos que tem na manutenção de status social que preserve o seupatrimônio na disputa política. Todos, entretanto, defendem as suas demandas nacontextualização da eleição.

Evidentemente que os agentes que são indiferentes aoevento eleitoral, não prosperam na sociedade e ainda causam um enorme prejuízoà eleição porque sua participação, como agente econômico, é esperada.

E, se todos se tornarem indiferentes à eleição e aoevento eleitoral, a democracia será automaticamente sacrificada, porquanto aeleição é um dos fundamentos primordiais da democracia.

Democracia, Justiça, direitos individuais, coletivos edifusos são partes de um corpo único que têm na representação popular, com a eleição,sua materialização formal, com o conteúdo acima nominado.

A eleição é um evento material, objetivo, queconsubstancia e consolida a democracia representativa, assegurando a liberdadepara todos os que acreditam na eleição.

Sem a participação popular de todo o complexo social,através do evento eleitoral e/ou da eleição, ficará difícil manter-seconsolidada a democracia, consequentemente os nossos direitos, nossa liberdade,a livre expressão de falar e criticar, o direito constitucional de ir e vir...

Exclusivamente, apenas, com a eleição é possívelconstruir-se e emoldurar-se o regime democrático, institucionalizando as regrasfundamentais, que empoderam popularmente a democracia representativa.

Por conseguinte, esta eleição de 22, já popularizada epolarizada, com dois postulantes, será o evento eleitoral mais relevante detodos quantos realizados no Brasil. E envolvendo todos os segmentos sociais,econômicos e culturais de nosso complexo social, por conta do perfil doscandidatos, especialmente do conteúdo ideológico defendido pelos doisconcorrentes.

Magno Pires – Vice-presidente da Academia Piauiense de Letras, Diretor-Geral do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí/IAEPI; Ex-secretário de Administração do Piauí; Ex-Presidente da Fundação CEPRO; Advogado da União (aposentado); Ex-Advogado da Cia. Antarctica Paulista, atual AMBEV, por 32 anos; professor e jornalista

     

  

 





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