Magno Pires

Ascendentes e descendentes do Cantão, em Batalha, aguardam a infraestrutura física e social a 500 anos - (V)


Ascendentes e descendentes do Cantão, em Batalha, aguardam a infraestrutura física e social a 500 anos - (V)

Uma lenda! História de quadrinho! Conversa de pescador ou caçador: São informações e histórias contadas a mais de 500 anos, 5 séculos, pelos ascendentes e descendentes do povoado Cantão, em Batalha, ou do Poço Fundo ou Redondo que os moradores dessa comunidade, que fica em Batalha, passam de gerações para gerações e já contam mais de 500 anos.

E eles tem um fundamento, uma base física, que não se pode contestar, porquanto é uma realidade que apenas os moradores do Cantão, ou de Unha de Gato e/ou Poço Redondo e/ou Poço Fundo sabem. E mais alguns visitantes e pescadores, além dos curiosos que querem saber o que tem por trás dessas conversas que rodam esses 5 séculos. E a cada dia chegam mais curiosos, embora o acesso à área seja muito difícil porque uma mata virgem, com florestas exuberantes e árvores seculares cercam o entorno do Poço Redondo e/ou Fundo, além do medo que o lugar mete em todos.

Justamente pelas histórias que nesses 5 séculos são contadas pelos nativos do lugar Unha de Gato ou Cantão. Inclusive que já morreu gente afogada no imenso poço d’água, muito profundo, existente no leito do Rio Longá, com profundidade de 300 metros dizem os moradores mais velhos que passam para as gerações de moradores mais novos, cujas histórias são transmitidas pelos mais velhos para os mais novos, com muita crença.

O Poço Fundo e/ou Redondo fica no município de Batalha, na localidade Unha de Gato, que integra a comunidade Cantão, cujo acesso não é fácil devido, como disse acima, a densa floresta que se formou no entorno do Poço Redondo.

O Poço Redondo tem 237 metros de comprimento, uma largura de 300 metros e uma profundidade, estimada, em 300 metros, com um diâmetro de 5,74 hectares ou 57.400 metros.

Comprimento, largura, profundidade, volume de água, aproximadamente, de 2,870 milhões de metros cúbicos de água que assustam, metem medo e intimidam a nossa consciência porque preocupam pelas características e pelas histórias que passam de pessoas para pessoas nesses 5 séculos.

E tudo complica mais ainda porque o acesso é muito difícil e as pessoas tem medo de onças e cobras que habitam nas florestas seculares.

Além dos enormes peixes e outros animais aquáticos como piranhas, sucuris, surubins grandiosos, jacarés, traíras etc. que moram nas profundezas do Poço Redondo ou Fundo.

Esta comunidade precisa ser explorada. Ser transformada em um ponto turístico, com a construção da infraestrutura física e social, com a construção de pontes, estradas, hotel, melhoria de energia elétrica, construir o saneamento básico. E torna-la economicamente produtiva para criar emprego e renda para os nativos e habitantes dos três assentamentos existentes na área de 736 Km2 que integram o entorno do Poço Redondo com abrangência nos municípios de Batalha, Barras e Esperantina.

MAGNO PIRES é Secretário Geral da Academia Piauiense de Letras-APL (o único batalhense eleito pelo seu colegiado, para exercer este cargo, na história do mais que centenária sodalício) e Diretor-geral do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí – IAE-PI, Ex-Secretário de Administração do Piauí e ex-presidente da Fundação CEPRO, advogado da União (aposentado), professor, jornalista e ex-advogado da Cia. Antárctica Paulista (hoje AMBEV) por 32 anos consecutivos.








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