Magno Pires

Novos rumos na Academia Piauiense de Letras


Novos rumos na Academia Piauiense de Letras

A Academia Piauiense de Letras é uma instituição lítero-cultural historicamente conservadora, embora, no início de sua formação e até para sua criação, os seus líderes instituidores participaram dos movimentos revolucionários de 1917, tendo como epicentro a Revolução Russa de 1917 (na Rússia) e outros movimentos revolucionários político-ideológicos que galvanizaram e embeveceram a opinião pública mundial, mas principalmente a da Revolução Russa.

A Academia Piauiense de Letras surgiu de um cenário ultra esquerdista, e/ou revolucionário, entretanto, ao longo de sua história e do seu tempo, foi abdicando dessa corolação ideológica e prossegue na didática ultramoderna, sem se preocupar com as ideias renovadoras do comunismo, que solapavam a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, assim como outros países da América Latina como Cuba etc.

Inicialmente, os seus idealizadores, e defensores de ideias também renovadoras, com o tempo e/ou o seu passar, tornara-se uma instituição conservadora e essas ideias do conservadorismo histórico permanecem até presentemente.

Contudo, os presidentes Nelson Nery Costa, Reginaldo Miranda e Zózimo Tavares, juntamente com sua Diretoria Executiva, e exercendo a sua presidência para 14 anos, fizeram um trabalho sério, persistente, duradouro, produtivo, resolutivo e renovador, tornando a Academia Piauiense de Letras uma instituição dinâmica e inovadora, em suas ideias, planos, programas e projetos; 

Inclusive com o lançamento de cerca de 180 livros e descentralizando as suas reuniões semanais e as levando para são Raimundo Nonato, Oeiras, Floriano, Pedro II e também com lançamento de livros e doações, para instituições de ensino e outros órgãos equivalentes, além de conseguir adotar a introdução da literatura piauiense no curriculum das escolas estaduais. Trabalho de proeminência, especialmente do acadêmico Zózimo Tavares, que se esforçou tremendamente para alcançar este objetivo. 

Além disso, notadamente o Presidente Zózimo Tavares, desmobilizou um passivo de milhares de livros existentes na APL e os vendeu para academias, escolas e faculdades de outros Estados, persistindo no desejo de eliminar aquela enorme quantidade de livros que os cupins começaram a agir, inutilizando alguns, para nossa tristeza.

Zózimo Tavares criou o Programa Televisivo Chá das Cinco, reeditou revista da Academia, o Boletim de Notícias etc., etc.

Por conseguinte, a nossa APL está renovada e alimentada com as publicações de novos livros e trabalhos que enaltecem a sua valorosa história centenária.

E, agora, a Presidente Fides Angélica, com o seu pragmatismo administrativo, seguirá os trabalhos de Nelson Nery, Reginaldo Miranda e Zózimo Tavares, complementando as demandas passadas e atualizando a nossa APL, com atenção especial na venda de produtos literários da APL, que estão expostos na recepção de autoria de diversos acadêmicos, bem como no depósito.

Portanto, com Fides, a APL fortalecerá e consolidará a gestão benfeitora construída pelos três últimos presidentes, com novos rumos, em seus caminhos e novos projetos serão acolhidos, com a marca Fides Angélica, primeira mulher a presidir a APL nos seus 107 anos de existência, diante de acordo firmado com os acadêmicos para elegê-la presidente do sodalício mais que centenário do Estado.


MAGNO PIRES é Secretário Geral da Academia Piauiense de Letras-APL (o único batalhense eleito pelo seu colegiado, para exercer este cargo, na história do mais que centenário sodalício) e Diretor-geral do Instituto de Saneamento Básico do Estado-ISB-PI, Ex-Secretário de Administração do Piauí e ex-presidente da Fundação CEPRO, advogado da União (aposentado), professor, jornalista e ex-advogado da Cia. Antárctica Paulista (hoje AMBEV) por 32 anos consecutivos.






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