Magno Pires

Gestão do Governo do Piauí vai minimizar migrações internas de piauienses para o eixo Rio/São Paulo


Gestão do Governo do Piauí vai minimizar migrações internas de piauienses para o eixo Rio/São Paulo


Lamentavelmente o Piauí continua enviando/mandando/produzindo e exportando centenas de piauienses para o eixo Rio/São Paulo para trabalharem como ajudante de pedreiros, garçons de hotéis, vigilantes, cobradores de ônibus, entregadores de pizzas, motoristas, empregados domésticos etc., etc., porque o Estado do Piauí ainda não conseguiu instalar indústrias e/ou empresas capazes de absorverem esta mão de obra excedente e/ou desocupada do Estado. Fenômeno estrutural e histórico da nossa economia.

Embora os grandes plantios de soja nas inúmeras fazendas nos Cerrados; os projetos de energia eólica e solar, que são vários; melhoria dos rebanhos de gado, caprinos, ovinos, suínos; expansão da rede de energia elétrica pela Equatorial; ampliação da rede de ensino público e privado; projeto de ampliação do esgoto e água pela Águas de Teresina; e as  várias iniciativas e projetos do Governo do Estado, especialmente na Educação, na saúde, na infraestrutura de estradas, no saneamento (água, esgoto, resíduos sólidos), na segurança pública, na coordenação e no planejamento estrutural do Estado, impondo uma seriedade nunca vista nesta área na história do Piauí.

Entretanto, quanto ao Governo do Estado, à gestão Rafael Fonteles, está indo forte e intensamente, além de todos os seus antecessores, porquanto está viajando em redor do mundo e/ou do planeta, levando debaixo do braço e/ou na bagagem mapas e estudos sérios demonstrando as riquezas e potencialidades do território piauiense para oferecer aos grandes empreendedores (e ricos) existentes em nações como os Estados Unidos, Portugal, Espanha, Inglaterra, França, China, Índia, Austrália, dentre outros países; ou seja, visitando que tem recursos e capacidade financeira de gerar riquezas, produzir bens e serviços, criar emprego e renda é diminuir a pobreza extrema do Piauí, acabando ou diminuindo esta relação infame e indecente de desigualdade abismal entre ricos, pobres e miseráveis.

Permanecer em Palácio Karnak, recebendo políticos e lideranças, geralmente com pedidos de empregos e obras, não resolverá o quadro histórico de atraso sócio-político-econômico e cultural do Piauí, que é de extrema fragilidade, embora com as finanças públicas controladas, mas sem um norte seguro para o futuro porque as suas riquezas e potencialidades não são exploradas para gerarem segurança permanente de governança e prosseguir o processo de desenvolvimento do Estado. Muitas lideranças querem o Estado atrasado e o Governador no Palácio, fazendo rodas com políticos e nada produzindo.

Por conseguinte, as viagens internacionais do Chefe do Executivo do Piauí e de sua equipe técnica são úteis, necessárias e imprescindíveis porque apenas assim poderão sensibilizar grandes investidores e trazê-los para o Piauí para explorar as riquezas e potencialidades do Estado, em todos os setores, porquanto o Estado não dispõe de recursos suficientes para dinamizar e/ou potencializar sua economia.

E somente com atitude e procedimento governamentais dessa natureza, conseguirá explorar as nossas riquezas indormidas por vários séculos ou historicamente, com prejuízos para todos.

E também já extinguirá esta migração interna de piauienses para o eixo Rio/São Paulo se conseguir que empresários estrangeiros façam volumosos investimentos no Piauí.

Portanto, senhores críticos, pessimistas e negacionistas do Estado, deixem o Governador do Estado fazer as suas relevantes viagens aos países ricos porque o Piauí e o povo piauiense só terão benefício porque os investimentos já começam a chegar. E farão grandes empreendimentos em nosso território. Sem o concurso desse investidores e/ou empreendedores externos, o Estado não galgará jamais um desenvolvimento de longo prazo e sustentável, capaz de atender as suas demandas internas e será sempre um Estado muito pobre, com milhares de famintos e doentes.

O Ceará, a Bahia e Pernambuco só conseguiram desenvolver-se porque receberam o concurso de fortes investidores externos. E também diminuíram os fluxos de cearenses, baianos e pernambucanos para o eixo Rio/São Paulo/ Minas Gerais à procura de emprego, mas com Rafael Fonteles isso irá diminuir, com certeza. E com o Piauí não será diferente.


MAGNO PIRES é Secretário Geral da Academia Piauiense de Letras-APL (o único batalhense eleito pelo seu colegiado, para exercer este cargo, na história do mais que centenária sodalício) e Diretor-geral do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí – IAE-PI, Ex-Secretário de Administração do Piauí e ex-presidente da Fundação CEPRO, advogado da União (aposentado), professor, jornalista e ex-advogado da Cia. Antárctica Paulista (hoje AMBEV) por 32 anos consecutivos.







LEIA TAMBÉM

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login