Lidar com emoções: Psicóloga esclarece como animação ensina sobre saúde mental

Ao podcast Papo Aberto TD, a profissional fala ainda sobre como lidar com a mudança de personalidade; como usar as emoções a nosso favor e muito mais


Lidar com emoções: Psicóloga esclarece como animação ensina sobre saúde mental Psicóloga, Kalina Galvão / fotos: Bruno Paz - Teresina Diário

Uma história divertida que nos permite visualizar nossos processos internos, mesmo que seja por meio de desenhos animados. É também uma peça educativa que abre portas para compreender melhor como as emoções impactam – positiva ou negativamente – a vida dos adolescentes (embora também de pessoas de outras faixas etárias). No primeiro filme, a jovem tem que lidar com Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojo. No segundo, o alarme da puberdade dispara e novas emoções chegam à sua "sala de controle" ou cérebro: Ansiedade, Vergonha, Inveja e Tédio. Mas o que há de ciência por trás da animação?

O podcast Papo Aberto TD recebeu a psicóloga Kalina Galvão, que destaca a importância dos pais e cuidadores no desenvolvimento emocional infantil.

"Eu tenho certeza de que não tivemos uma educação emocional, um repertório emocional para lidar com determinadas situações, com alguém explicando o que está acontecendo, quais as possibilidades de lidar com o que está acontecendo. Portanto, a responsabilidade é essa, de orientar, de conversar, de apoiar, entender e aprender a lidar com os sentimentos. A grande responsabilidade é no ensino, na explicação", esclarece.

Origens emocionais

Por mais que as mudanças no cérebro tenham uma boa parte da responsabilidade nossa, a origem das emoções também existe influência de vários outros fatores, como explica a profissional:

"Todas as nossas crenças, tudo que acreditamos e vai nos formando, vem da nossa individualidade, pois tem o fator pessoal, emocional mas não podemos excluir o fator social todos eles vão interferir no processo. Nossas referências são nossos pais, responsáveis, quem nos criou, são os nossos modelos e isso vem como forma de aprender ou pela observação, pela omissão ou pelas consequências. Os nossos valores e crenças são construídos a partir da percepção do que é bom ou ruim por auxílio dos nossos responsáveis".

Papo Aberto TD: apresentador Pedro Silva e Kalina Galvão

Ansiedade como vilã?

"Nenhuma emoção pode ser considerada vilã", afirma a psicóloga que completa: "Precisamos de todas as emoções para termos o repertório emocional, ou seja, quando estou com raiva, expresso raiva; quando estou com medo, sinto esse medo. A ansiedade está lá, sempre esteve e sempre estará como uma necessidade nossa, para a nossa sobrevivência. A ansiedade e o medo são naturais e úteis para a nossa sobrevivência. Não podemos invalidar nenhuma emoção e sim, saber lidar com elas".


A Kalina Galvão fala ainda sobre como o filme mexe com os sentimentos emocionais das pessoas; como lidar com a mudança de personalidade; e como usar as emoções a nosso favor. A íntegra do bate-papo está disponível na TV Teresina Diário.



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