Deepfake e o uso da Inteligência Artificial nas eleições deste ano

Advogado especialista em direito eleitoral explica de que forma essa ferramenta poderá ser usada


Deepfake e o uso da Inteligência Artificial nas eleições deste ano Valdílio Falcão, especialista em direito eleitoral - Foto:Pedro Silva/Teresina Diário

O advogado Valdílio Falcão, professor de direito eleitoral, participou na manhã desta quinta-feira (11), do programa Entrevista, do portal Teresina Diário. Sob mediação da apresentadora Lívia Barradas, o especialista falou sobre o cálculo de distribuição de vagas para o pleito de vereador, orientações aos pré-candidatos e sobre Inteligência Artificial nas eleições. O encontro foi realizado no espaço Senses do Gran Hotel Arrey, parceiro do portal Teresina Diário.

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Nas eleições deste ano, os candidatos poderão utilizar da ferramenta chamada Inteligência Artificial, porém, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aprovou ao menos 12 resoluções com as regras para o uso da IA durante o período de campanha eleitoral. 

"A regulamentação que o TSE trouxe foi no sentido de  que o eleitor saiba o que o candidato está usando naquela propaganda. A inteligência Artificial que é proibida é a chamada deepfake, algo que não é novo que já vem sendo usado em algumas eleições e que advogados e a Justiça Eleitoral já vem combatendo esse tipo de desinformação", disse Valdílio Falcão.

O que são deepfakes?

A deepfake serve para desinformar, manipular algum tipo de produto por meio da Inteligência Artificial. Ela pode criar informações falsas, distorcer áudios ou vídeos, e em situações onde, por exemplo, pessoas podem ser encaixadas de forma mentirosa, com comportamentos não praticados. Além de outros tipos de desinformação para que alguém possa ser induzido a algo negativo sobre um determinado candidato.

Lívia Barradas foi quem mediou a entrevista com Valdílio Falcão - Foto:Pedro Silva/Teresina Diário

O especialista em direito eleitoral explicou ainda sobre o que pode e o que não pode aos pré-candidatos durante o período de pré-campanha e durante a própria campanha. Citou a proibição de pedidos de votos e gastos econômicos que devem ser moderados, e o cuidado com as redes sociais.

"As convenções acontecem do dia 20 de julho ao dia 5 de agosto, e só a partir do dia 16 de agosto será permitido que os candidatos peçam votos e distribuam seu material de campanha", completou.

O profissional explica detalhadamente como funciona o cálculo de distribuição de votos para que vereadores possam ser eleitos. Valdílio Falcão faz comparações com eleições anteriores e orienta eleitores sobre o combate à desinformação. 

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