Programa Cidade Solidária está aberto para novos cadastros em Teresina

O programa já beneficiou mais de 800 famílias em situação de vulnerabilidade no município de Teresina


Programa Cidade Solidária está aberto para novos cadastros em Teresina Secretário Allan Cavalcante/Foto: Pedro Silva

Todo início de ano traz uma certeza para a população teresinense: a chegada do período chuvoso. Os meses em que o Sol se esconde mais não gera apenas uma preocupação em relação aos danos que a intensidade pluviométrica pode causar no município, mas também é um sinal de alerta para as famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade, com o risco de terem suas casas alagadas.

Com o objetivo de amparar essas pessoas, a Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) criou o programa Cidade Solidária, que já beneficiou mais de 800 famílias, investindo mais de R$ 1,4 milhão, e segue aberto para novos cadastros. 

Para falar sobre o programa e outras políticas realizadas na Semcaspi, recebemos o secretário Allan Cavalcante, no Teresina Diário Entrevista desta quinta-feira (29), ao vivo direto do Gran Hotel Arrey – Espaço Senses, e comandado por Lívia Barradas.

“Em 2021, nós não tivemos muito problema em relação às chuvas, mas em 2022 tivemos. Na época, abrimos um abrigo provisório, chamado Tenente Coronel Costa, no bairro Aeroporto, e esse abrigo serve para acolher as famílias desabrigadas. Também temos o programa Cidade Solidária, que atende essas famílias vulneráveis, que tiveram suas casas alagadas, e a prefeitura paga um valor de 300 reais para essas famílias, para o aluguel solidário. A família que conseguir uma outra família para acolher, pode se cadastrar nas SAADs. Se não conseguir uma família acolhedora, pode conseguir um imóvel, e aí tem esse valor para ajudar a custear o aluguel desse imóvel”, explicou o secretário.

Lívia Barradas entrevista secretário Allan Cavalcante/Foto: Pedro Silva

Convidado pelo prefeito Dr. Pessoa para assumir a Semcaspi, Allan também contou sobre outros projetos que cuidou à frente da pasta, como a situação dos venezuelanos, que imigraram para o Brasil em busca de melhores condições de vida. Alguns deles se estabeleceram em Teresina. 

“Em 2018 - 2019, os venezuelanos começavam a chegar na cidade, e a prefeitura não conseguiu se planejar, se organizar. Eles foram acolhidos em galpões, em estruturas cedidas pela Igreja, por algumas organizações. E em 2021, começaram a se organizar. Hoje, nós temos quatro abrigos na cidade, onde estão acolhidos mais de 200 venezuelanos. Essas pessoas têm acesso a proteínas, cesta básica, kits de higiene pessoal, de limpeza, e acesso a cursos de capacitação e qualificação. As crianças estão estudando. Também estamos trabalhando com os adultos, no sentido de tentar alguma educação para eles, algum EJA, ou alfabetização. Mas não tem sido fácil, essa situação deles estarem em semáforos, é uma situação desagradável. Eles não passam fome, não estão ali porque estão passando fome, é uma questão cultural deles, de pedir. Eles falam que é “coletar”. Na cultura deles, eles estão saindo para trabalhar”, detalhou Allan.

No bate-papo, o secretário também falou sobre sua vida como diácono e ações que desenvolve fora da Semcaspi. Para conferir esta edição do TD Entrevista na íntegra, acesse o nosso canal no Youtube

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