A votação encerrou às 13h19, após a contagem dos votos, foi anunciada a deputada Flora Izabel (PT) para o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), com 17 votos, contra 12 para o deputado Wilson Brandão (Progressistas) e um voto em branco.

Reviravolta

Dos dez candidatos aprovados pela Comissão Especial e divulgados pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, dois desistiram do processo, os deputados Zé Santana e Flávio Júnior.

O deputado e candidato ao pleito Zé Santana (MDB) falou sobre a sua desistência. “Tivemos uma reunião conjunta com todos os deputados estaduais do MDB e tomamos juntos a decisão de retirar a nossa candidatura. Uma vez que não estávamos mais vislumbrando a possibilidade de segundo turno diante do contexto que se criou, a melhor decisão é a retirada de nossa candidatura. Nós combatemos o bom combate, conversamos com todos os colegas na tentativa de viabilizarmos essa candidatura, mas não foi possível”, declarou o deputado Zé Santana.

Outra desistência e há poucos minutos para começar a sessão foi do deputado Flávio Júnior (PDT). Em entrevista para a impressa, o parlamentar disse que não teria chances de vitória e decidiu retirar a candidatura.

"Após a desistência do deputado Zé Santana, sentimos que uma parte do bloco que me apoiava vai migrar para um único candidato, como o voto é secreto, não posso dizer quem é. Fazendo os cálculos é inviável minha vitória, por isso recuei.

Aposentadoria

O novo conselheiro ocupará a vaga do Conselheiro Luciano Nunes, que se aposentou compulsoriamente ao completar 75 anos em 10 de julho de 2021. Luciano Nunes ingressou no Tribunal de Contas em 14 de abril de 1994, atuando durante 27 anos na instituição.

O TCE

O Tribunal de Contas do Estado do Piauí é o órgão de controle externo do Estado e compete a ele, nos termos da Constituição Federal, da Constituição do Estado do Piauí apreciar, mediante parecer prévio, as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado; apreciar, mediante parecer prévio, as contas prestadas anualmente por Prefeitos Municipais; julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da Administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público estadual ou municipal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário; e mais.