PPP do Zoobotânico deverá manter as normas previstas para uma unidade de conservação

De acordo com a secretária da Semar, Sádia Castro, será elaborado uma minuta para apresentar um protocolo de soltura dos animais


PPP do Zoobotânico deverá manter as normas previstas para uma unidade de conservação Fotos: Joélia Cantuária / Portal Teresina Diário

O Governo do Estado do Piauí, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semar), reuniu a imprensa na manhã desta quinta-feira (15) para esclarecer sobre todo o processo de reinserção dos animais do Parque Estadual Zoobotânico de Teresina.

De acordo com a secretária da Semar, Sádia Castro, será elaborado uma minuta para apresentar um protocolo de soltura dos animais, este que deverá ser apresentado na Câmara Técnica de Meio Ambiente do Consórcio Nordeste. 


"Estamos propondo a criação de um protocolo de transferência desses animais para habitats e santuários naturais no Brasil", disse. Sádia explicou que será aderido a "nova ordem mundial", ou seja, ter mais botânico e menos zoo. 

Porém a secretária deixou claro que não existe um protocolo no Brasil de transferência de animal de zoológico para santuário e que o Estado do Piauí não tem condições de realizar isso sozinho.

Todos os animais irão passar por um processo de adaptação para a reinserção na na natureza e santuários. A Semar tem buscado parcerias para a realização dessa transferência, dialogando com santuários, com a Confederação Brasileira de Proteção Animal (CBPA) e com a Força Aérea Brasileira (FAB). Porém ainda não existe um prazo para que isso aconteça, então neste intervalo de tempo, os animais passarão por essa adaptação ainda aqui em Teresina.

"Contamos com aproximadamente 400 animais, entre exóticos e silvestres no parque, porém somente os exóticos serão transferidos. A transferência será feita de maneira gradativa, avaliando cada espécie e o nível de estresse que o translado pode causar aos animais", disse a secretária.

Sádia falou também sobre o nascimento de um filhote de macacos barrigudos, dentro do parque de Teresina, espécie ameaçada de extinção. "Seria interessante devolver essa família à natureza, para que os próximos filhotes vivam em liberdade".

O Zoobotânico de Teresina é o terceiro maior parque urbano do Brasil e o maior do Nordeste, com uma área total de 127 hectares.  A Parceria Público-Privada (PPP) do Parque Zoobotânico de Teresina vai oferecer um espaço focado na preservação do bioma local, valorização da educação ambiental e melhores condições de lazer para a família. Entre as melhorias, está a despoluição das lagoas e a construção de novos espaços de integração, além da transformação dos recintos em abrigos no estilo de bioparque, onde os animais têm maior liberdade e mais oportunidades de interações com o visitante.


Durante a coletiva, a secretária também lembrou sobre a recente morte do Leão, o principal atrativo do parque. "Perdemos à cerca de oito meses o nosso Leão, ele estava idoso e com sérios problemas, a sua companheira, a leoa Mimi, ainda está bastante deprimida", disse.


A reforma

Questionada sobre a reforma do parque, Sádia disse que disponibiliza toda a prestação de contas do que foi investido no local durante o fechamento para a reforma.

Várias pessoas indagaram nas redes sociais sobre a "reforma" do local, muitos disseram não ter visto nenhuma mudança. Porém a secretária garante que teve sim uma melhorias em recintos e em outros pontos do parque.

Visita técnica

Nos próximos dias será feita uma visita técnica no local, na oportunidade, a secretária deixou o convite em aberto à imprensa.

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