Katya D'Angelles

Governo estuda interligação do São Francisco ao Piauí


Governo estuda interligação do São Francisco ao Piauí

A informação foi repassada pelo representante do Ministério da Integração Nacional, Bruno Cravos. Ele participou na manhã desta segunda-feira (8) do evento que debateu o projeto de interligação das bacias dos rios São Francisco, Canindé e Piauí. Segundo Bruno o tema não está esquecido. “Embora possa parecer que não há atenção, o projeto está entre os dez prioritários que o estudo de viabilidade técnica está em andamento”, afirmou o representante do ministro da Integração Waldez Góes.


O projeto do eixo oeste da interligação do São Francisco é um projeto que pode beneficiar mais 80 cidades do Piauí. Lançado em 2013 a proposta não foi efetivada. De acordo com dados apresentados por Bruno Cravos o projeto teria uma previsão de curso de pouco mais de R$ 1 bilhão e de manutenção de R$ 212 milhões anos.

O Seminário Águas no Sertão foi realizado na Assembleia Legislativa do Piauí com a presença do ministro do desenvolvimento social e combate a fome, senador Wellington Dias (PT), do senador Marcelo Castro (MDB).




Em rota de colisão
O ministro do desenvolvimento social e combate a fome, senador Wellington Dias (PT) e a ministra da Saúde, Nisia Trindade. Na divisão o tema comunidades terapêuticas. O acesso a recursos governamentais por parte das comunidades ligadas a movimentos religiosos é alvo de críticas por parte da ministra. Do outro lado, Wellington Dias, defende o trabalho das comunidades na recuperação de dependentes químicos. Pressionado pela Frente Parlamentar da Saúde Mental, o Ministério da Saúde tenta firmar posição contrária a manutenção das comunidades com recursos federais. A manifestação da ministra está baseada no pedido de descredenciamento manifestados pelos conselhos nacionais de Saúde, de Direitos Humanos e de Criança e Adolescente e de Assistência Social.


Questão de fé
Segundo a ministra, Nísia Trindade, muitos métodos dos projetos não têm respaldo científico. Segundo dados do relatório “Raio-X das Comunidades Terapêuticas” que analisou 288 projetos terapêuticos no país, em 14% não há presença de médicos, 28% não contavam com psicólogos e 67% não possuíam enfermeiros e 95% destacaram a espiritualidade como uma forma de cura. A pesquisa foi feita entre 2019 e 2022 e apresentada pela Frente Parlamentar da Saúde Mental divulgou o relatório, que defende o descredenciamento das comunidades para o recebimento de repasses federais. Entre 2017 e 2020 foram investidos cerca de R$ 560 milhões. Do outro lado, o ministro Wellington Dias defende que as comunidades terapêuticas são um “equipamento extra-hospitalar” e devem estar “em harmonia com as políticas de saúde e assistência social”.


 





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