Estudo realizado pelo Observatório de Informações Municipais(OIM), da Associação Transparência Municipal, mostrou que nos últimos 50 anosos investimentos das prefeituras do Brasil em infraestrutura das cidades caiu17%, saindo de 27,4% do total das despesas para 9,89%, entre 1972 e 2022. Issorepresenta um menor volume de obras acompanhando as necessidades da populaçãodos municípios.

Gastos com a construção e manutenção de infraestrutura e comserviços urbanos caíram perderam prioridade para os gastos destinados a saúde eeducação. Uma das causas foi o estabelecimento, na Constituição, dospercentuais mínimos de aplicação para essas áreas. No caso da saúde, em 1972 adespesa era de 5,67%. Em 2022 chegou estava em 25,49%. No caso dos gastos com educação e cultura, aparticipação pulou de 14,82% para 26,76%, segundo o Observatório de InformaçõesMunicipais (OIM). A Constituição de 1988 aumentou as atribuições dasprefeituras, mas os recursos ficaram escassos ao longo dos anos.

Entre as mudanças está também a implementação do SistemaÚnico de Saúde (SUS). Ainda assim com o aumento de gastos com a educação, amaior parte dos municípios ainda está muito distante do financiamento ideal ouexcesso de gastos com Educação. Em pelo menos 40% dos municípios brasileirosesse gasto ainda se configura como sub investimento, de acordo com a ONG TodosPela Educação.