XIII Exposoja, Distrito Santa Rosa, em UruçuiÍ, PIAUÍ
Uma feira exposição monstruosa do Agronegócio, montada no município de Uruçuí, com as presenças de centenas de empresas

Espetacular!
Fantástica! e grandiosa!
Estas três palavras simbolizam e
traduzem tudo do que representa a XIII Exposoja. Evento gigantesco do
agronegócio realizado no Distrito de Santa Rosa, município de Uruçuí, Sul do
Estado do Piauí, que reúne empresários, agricultores, empreendedores,
políticos, etc..
Uma feira exposição monstruosa do
Agronegócio, montada no município de Uruçuí, com as presenças de centenas de
empresas, expondo e vendendo os seus enormes equipamentos e máquinas utilizados
no preparo da terra, na aragem, no plantio e na colheita de milhares de
toneladas de grãos de soja, milho, milheto, feijão e algodão. Encontro que
deixa o visitante e aquele que visita o evento pela primeira vez surpreso,
admirado e boquiaberto, pela sua grandiosidade; e o interesse dos empresários
em vender e outros em adquirir aqueles instrumentos enormes de ferro, aço,
borracha e vidro que fazem a diferença na vastidão das terras dos Cerrados, com
áreas planas a perder de vista, todas cobertas e/ou plantadas com leguminosas.
Além do interesse, desejo e
manifestação de empresários vendedores de equipamentos para agricultores do
agronegócio, vê-se milhares de pessoas afluindo ao local da feira, com as esposas,
maridos, filhos e netos. E gente das mais diversas origens do país, querendo
conhecer e outros visitar a feira, vendo-se no rosto e/ou na face de cada uma
transbordante alegria em observar aquele centro de negócio empresarial, cravado
numa área enorme; onde, antes, só pastavam os animais selvagens – onças, pebas,
guaribas, ratos, tatus, veados, raposas, emas e seriemas, cobras e caititus e
aves de várias espécies, etc., todo um santuário tranquilo de animais quietos e
sem que presenciassem o homem e os seus objetos gigantescos de trabalho, a
incomodá-los e desalojá-los retirando sua tranquilidade e do seu “habitat”
natural; e sacrificando suas vidas de animais selvagens senhores e donatários
únicos e exclusivos daquele imenso e inconfundível bioma territorial, então
desconhecido do homem. E improdutivo.
A derruba das matas e das árvores;
o sacrifício de milhares de animais selvagens; a aradagem da terra para
torna-la produtiva; os adubos químicos para melhorar a produtividade da terra;
e os inseticidas para sacrificar as pragas daninhas e outros seres vivos
selvagens; o calcário para retirar a acidez da terra e torna-la mais produtiva.
E os aviões que sobrevoam os imensos campos plantados de soja para ajudar na
matança indiscriminada de seres vivos.
E o homem nativo, – o nosso
caboclo; embora em pequena quantidade nos Cerrados, naquelas imensas paragens
de terra sem fim, de visão infinita, sem horizonte, assistindo todo aquele
manejo superfacto e certamente insatisfeito, vê-se esvair sua tranquilidade,
diante da modernidade tecnológica da agricultura dos campos que se transformam
em produtores de milhares de toneladas de alimento, que servem de alimentação
para gente de outras paragens, muitos países, para onde a soja, o milho, o
feijão etc., são exportados.
Sacrificaram-se milhares e milhões
de árvores; milhares de vida de animais
selvagens; tudo!... é verdade; entretanto, milhares de pessoas pelo mundo afora
também estão sendo alimentadas com os produtos produzidos nas terras dos
Cerrados do Distrito de Santa Rosa, no município de Uruçuí, Sul do Estado do
Piauí, um Estado-membro forte e altaneiro na produção de alimentos. E ainda
dispõe de milhares de hectar para explorar, aguardando o homem destemido, como
aqueles que lá estão.
Ademais, além dos vários
benefícios visíveis, acima relatado, tem-se os milhares de reais que são
recolhidos com os impostos, taxas e contribuições que são pagos pelas empresas
e empresários do agronegócio do Distrito de Santa Rosa, que geram outros
benefícios sociais à satisfação do homem daqui e de alhures, de piauienses, de
brasileiros e/ou estrangeiros. Apenas o BNB, instrumento do desenvolvimento, já
havia celebrado contrato para compras de equipamentos de 200 milhões de reais.
O Distrito de Santa Rosa, no
município de Uruçuí, impressiona, como disse, pelo gigantesco da XIII Exposoja,
das quase 13 mil pessoas que estavam presentes visitando, revisitando e
conhecendo Santa Rosa, comunidade enorme, especialmente composta de migrantes
do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, etc., que acreditaram nos
Cerrados do Piauí e lá moram, criam os seus filhos, trabalham muito, ganham
muito dinheiro honestamente e ficam ricos, cujo principal patrimônio é a terra
da qual retiram o seu bem estar e de toda a sua família. E completamente
integrados à sociedade piauiense, sem quaisquer preconceitos. E, aquele cantão,
sem fim da terra, só foi desbravado graças ao pioneirismo e determinação
daqueles irmãos do Sul do Brasil.
MAGNO
PIRES é Diretor-geral do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí – IAE-PI,
Ex-Secretário de Administração do Piauí e ex-presidente da Fundação CEPRO,
advogado da União (aposentado), professor, jornalista e ex-advogado da Cia.
Antáctica Paulista (hoje AMBEV) por 32 anos consecutivos.