Magno Pires

A sucessão estadual de 22 na rua


A sucessão estadual de 22 na rua

Asoposições, que querem ocupar a Chefia do Poder Executivo Estadual, e lutamdesde 2002, seguem perseverando no mesmo erro histórico. Não definem, prioritariamente,o eventual pré-candidato ao Governo. E discutem três nomes possíveis paraescolher um à sucessão de 22.

            Os anti-governistas estão com trêseventuais pré-candidatos que postulam o governismo para retirar, especialmenteo PT, do poder governista. E, por este caminho, está provado e comprovado, que nãodará resultado positivo. Isto é, não serão contemplados com o Palácio Karnak eos situacionistas vencerão novamente, com Rafael, dessa forma.

            Até o presente momento, osopositores ao petismo à coligação governista, trabalham com três possíveispretendentes ao Governo: o médico Sílvio Mendes, a deputada federal Iracema Portellae o próprio Senador e Ministro Ciro Nogueira, insistentemente citado, comoprovável postulante ao cargo e o mais comentado nos noticiários e rodaspolíticas.

            Este cenário acima, com trêscandidatos, deixa o eleitor indeciso, duvidoso e ansioso; pois, não sabe aindaem quem deverá votar no próximo ano para o candidato das oposições aoGovernador Wellington Dias (PT).

            Esta perspectiva e indecisão de serqualquer um dos três postulantes, deixa o eleitor duvidoso, preocupando, epensa logo em migrar, consequentemente, para o governismo, embora suasatisfação com as oposições.

            Esta indefinição do candidato dasoposições, para enfrentar o governismo, está trazendo ao situacionismo (queestar no governo) grande ansiosidade. E fortes prejuízos político-eleitorais àsoposições, favorecendo enormemente o candidato governista Rafael Fonteles, quetrabalha sem se preocupar com os seus opositores. E conquistando votos elideranças em todo o Piauí.

            Com três candidatos oposicionaislançados à sucessão de 22, os governistas crescem nas pesquisas, e osadversários auxiliam duplamente ao Governo petista e coligação.

            Entre os anti-governistas, muitosquerem o médico Sílvio Mendes (tucano), sendo que a maioria quer a deputadaIracema Portella. E todos lutam para que seja o Ministro e Senador Ciro, quetem a unanimidade do grupo como candidato oposicionista.

            Enquanto as oposições não definiremo nome do seu eventual candidato, os governistas só crescem na opinião pública,com Rafael aproximando-se de Sílvio nas pesquisas e vai ultrapassá-lo.

            O Senador e Ministro da Casa Civilda Presidência da República, Senador Ciro Nogueira, não deixará de ser Ministroda Casa Civil, para disputar o Governo Estadual; conquanto é o Ministro, todopoderoso, do governo Bolsonaro, e só cresce na opinião pública nacional paraser o Vice de Bolsonaro.

            Não sendo Ciro Nogueira o eventualcandidato, sobram Sílvio Mendes (tucano) e Iracema Portella (Progressistas).

            A deputada federal Iracema Portella,embora filha do ex-governador Lucídio Portella, que ajuda na obtenção de voto,não tem a capilaridade e capacidade do pai para dialogar e trazer mais votos àcoligação oposicionista que Sílvio Mendes, ex-prefeito de Teresina, com forte prestígiona Capital, enquanto no interior padece dessa condição.

            Portanto, o médico Sílvio Mendes émais palatável ao eleitorado em Teresina, que a deputada federal IracemaPortella, também ex-esposa do Senador Ciro Nogueira.

            Enquanto persistir esta indecisãoquanto ao eventual candidato ao Governo pelas oposições, o candidato governistae petista, segue crescendo e logo ultrapassará o oposicionista Sílvio Mendes napreferência popular. Rafael é incansável na sua luta.

            Portanto, nesse quadro e/ou cenáriode indecisões, provocado pelo anti-govenismo, quanto à escolha do candidatooposicionista ao Governo Estadual, o candidato governista só cresce e seráaclamado Governador eleito em outubro de 2022. Justamente porque as oposiçõesnão se entendem na escolha do seu candidato. A indecisão política é um passocerto para a derrota. E as oposições, se assim prosseguirem, colherão os mesmosfrutos das derrotas, do passado, em 2002, 2006, 2010, 2014, 2018 e agora em 22.

MAGNO PIRES é Diretor-geraldo Instituto de Águas e Esgotos do Piauí – IAE-PI, Ex-Secretário deAdministração do Piauí e ex-presidente da Fundação CEPRO, advogado da União(aposentado), professor, jornalista e ex-advogado da Cia. Antáctica Paulista(hoje AMBEV) por 32 anos consecutivos.

 





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