Greve dos motoristas e cobradores agrava situação de quem depende do transporte coletivo em Teresina

Está confirmada para iniciar a partir da zero hora desta quinta-feira (28)


Greve dos motoristas e cobradores agrava situação de quem depende do transporte coletivo em Teresina

Se já estava ruim para um morador de Teresina do bairro MárioCovas, na zona sul de Teresina, que hoje demora até 4 horas esperando um ônibuspara chegar no local do emprego ou se deslocar para casa depois de um dia cansativode trabalho, a situação pode piorar. É que está marcada para acontecer, apartir das 0 horas desta quinta-feira (27), a greve dos moradores e cobradoresdo transporte público da capital.

Eles alegam que não podem mais esperar e cobram a homologaçãoimediata do acordo coletivo de trabalho e não seja discutido apenas em janeiro de2022, como deseja o SETUT. E ainda reivindicam outros direitos trabalhistascomo ticket alimentação,

Apesar da negociação da assinatura de um “acordo” entreprefeitura e empresários, o problema da crise no transporte coletivo ainda nãofoi resolvido.  Mas nesta quarta-feira, o prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (MDB), disse que vai decretar calamidade pública e contratar uma empresa da Bahia para operar o transporte público na capital.´Vamos contratar uma empresa para termos um transporte coletivo de qualidade, controlando a bilhetagem, com integração, e completando rotas com vans", disse Dr. Pessoa.


Sem acordo entreprefeitura e transporte alternativo

E para piorar, continua o impasse para a negociação de umacordo entre a prefeitura de Teresina e os transportes alternativos. Como vaificar a vida da população, que já enfrenta esse transtorno há quase 11 meses,apenas nessa gestão? Pior do que tá ainda pode ficar, infelizmente. Esperamosque a gestão municipal tenha condição de fazer ao menos o credenciamento de outrostransportes alternativos para que a população não sofra ainda mais com essacrise interminável.



Bandidagem que afronta

É muita ousadia! Clientes que aguardavam na fila esperando aabertura de um cartório no centro de Teresina, por volta das 6h26, foramvítimas de um arrastão. Dois homens chegaram em uma moto, por volta de 6h26desta quinta-feira (27) sendo que apenas um deles desceu apontando a arma paraas pessoas e retirando celulares e objetos, enquanto o comparsa esperava namoto. Um homem que estava na fila chegou a correr para não ser vítima doassaltado, sem do perigo disso.

 

Bandidagem que afronta2

Se estão assaltando até casa de delegada (o), então arrastãoem porta de cartório “isso lá é nada”? Pois não é “brinquedo” não, a casa da delegadaAlexandra Santos, da Delegacia de Repressão e Prevenção ao Entorpecente(DEPRE), no bairro Morada do Sol (zona leste), também foi alvo de um arrastão. Oscriminosos levaram aparelhos eletrônicos e outros pertences, em pleno luz dedia, na tarde de hoje (27). E ainda roubaram o veículo da vítima para fugir.

 

Criação da Frete/comissãopara discutir o turismo

A Associação Brasileira de Turismólogos e Profissionais deTurismo (ABBTUR), solicitou a criação de uma comissão de turismo, ou uma frenteparlamentar mista, na Câmara Municipal de Teresina (CMT) e na AssembléiaLegislativa do Estado (ALEP). O objetivo da criação dessa frente ou comissão édiscutir assuntos de interesse da atividade turística e propor políticaspúblicas que incentivem o desenvolvimento turístico na cidade e no estado doPiauí. Quem levou a proposta foi Alex Albuquerque

 

Maioria dos municípios têmsituação fiscal difícil ou crítica

Mais de três mil cidades brasileiras têm situação fiscaldifícil ou crítica, revela o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), segundo orelatório 3.024 cidades brasileiras têm situação fiscal difícil ou crítica. Noestudo, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro(Firjan), foram avaliados 5.239 municípios que, na média, atingiram 0,5456ponto. O índice varia de zero a um, sendo que, quanto mais próximo de um,melhor a gestão fiscal. De acordo com a análise, o quadro é preocupante e adificuldade de geração de receita pelos municípios é o principal entrave para amelhora das contas públicas.

 

Baixa geração dereceita pelas economias municipais é principal entrave

Na média, as 5.239 cidades brasileiras analisadas no estudoatingiram 0,3909 ponto no indicador de Autonomia, que verifica se as receitasoriundas da atividade econômica do município suprem os custos da Câmara deVereadores e da estrutura administrativa da Prefeitura. Esse indicador teve opior desempenho entre os quatro analisados no IFGF. Quase 67% das cidadesapresentaram situação difícil ou crítica. Para 1.704 que não geraram receitapara arcar com esses custos mínimos de existência foram necessáriastransferências que totalizaram R$ 4,5 bilhões - recurso que poderia seralocado, por exemplo, em habitação e saneamento para a população.

 

624  municípios comprometeram mais de 60% doorçamento com gastos com pessoal

O indicador de Gastos com Pessoal - que representa quanto osmunicípios gastam com o pagamento de pessoal em relação à Receita CorrenteLíquida (RCL) - atingiu 0,5436 ponto, sendo o segundo pior entrave à gestãomunicipal em 2020. Mais de 53% das cidades registraram situação fiscal difícilou crítica e, das 1.818 cidades que gastaram mais de 54% da Receita CorrenteLíquida (RCL) com a folha de salário do funcionalismo público, 624comprometeram mais de 60% do orçamento com essa despesa e ultrapassaram olimite máximo determinado pela legislação.

 

O quadro fiscal dosmunicípios ainda é preocupante

Com base em dados oficiais, o IFGF analisa as contas dascidades brasileiras através de quatro indicadores. A análise das contas do anode 2020 mostra que o quadro fiscal dos municípios ainda é preocupante. Ascircunstâncias adversas, criadas pela pandemia da Covid-19, exigiram umaalocação mais eficiente dos recursos públicos para atender às necessidadesbásicas da população. Entretanto, o caminho para o equilíbrio sustentável dascontas públicas é longo, e as reformas do federalismo fiscal brasileiro sãourgentes.

 

CONFIRA OS PRINCIPAISDESTAQUES DO IFGF2021

Autonomia

Analisa a relação entre as receitas oriundas da atividadeeconômica do município e os custos para financiar sua existência. 1.704 prefeiturasnão se sustentam: não geram receita suficiente para a manutenção da estruturaadministrativa

 

Gastos com pessoal

Mostra quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal emrelação ao total da Receita Corrente Líquida.

 

54%   

Mais de 1/3 das prefeituras analisadas estão em situaçãocrítica: cidades gastam mais de 54% da receita com pessoal

 

Liquidez

Verifica a relação entre o total de restos a pagar acumuladosno ano e os recursos em caixa disponíveis para cobri-los no ano seguinte. 563 prefeiturasno “cheque especial”: terminaram 2020 sem recursos em caixa para cobrir asdespesas postergadas para o ano seguinte

 

Investimentos

Mede a parcela da receita total dos municípios destinada aos investimentos,aqueles que geram bem-estar à população e melhoram o ambiente de negócios.

 

4,6%  

Brasil é marcado por grande disparidade: 2.672 municípios têmbaixo nível de investimentos, em média, investem apenas 4,6% da receita

 


 





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